domingo, 7 de junho de 2009

O Capibaribe

Hoje teria tudo para ser um domingo normal, acordei vi a corrida de Fórmula um e após a mesma fui com meus filhos ao parque da Jaqueira / PE.

Fui ao parque sem qualquer pretensão de pesquisa ou outro interesse, fui me divertir com meus filhos.

Passado algum tempo tive a lembrança de levá-los a ver o Rio Capibaribe, que os letrados queiram me corrigir, mas para mim o Capibaribe é Rio, com R maiúsculo.

Infelizmente o que deveria ser um momento de alegria e contar algumas histórias a respeito do nosso rio mais comentado, foi uma decepção, mas vamos por partes.

Inicialmente ao nos aproximarmos do Rio, um “flanelinha”, para mim apenas um assaltante “aceito” para extorquir dinheiro dos que já pagam por impostos pela utilização das vias públicas, joga algumas garrafas do tipo PET, as que são mais agressivas ao meio ambiente, em frente a alguns policiais que faziam ou não a ronda pela localidade, cheia de dejetos no Capibaribe sem qualquer preocupação ou cerimônia. Para mim um ato de vandalismo, mas para os policiais que ali passavam um ato normal e que deve ocorrer constantemente.

Na verdade não sei se posso culpar os policiais militares pela sua inoperância, pois na verdade pode ser ignorância!

Então se há um desconhecimento da lei ou uma falta de orientação eles não podem ser culpados, mas nós sim podemos ter a cada dia uma cidade que já é a menos segura e deverá em breve ser a mais poluída.

Pegando um gancho na palavra cerimônia, temos, mas um fato lastimável.

Todos acham lindas as cerimônias de casamento e batizados na bela Igreja da Jaqueira, só que estas mesmas pessoas e os organizadores das festas que ali ocorrem muitas vezes só se preocupam com o antes e o durante, nesta mesma visita notei dentro do Rio diversas garrafas de uísque e vinho e ao caminhar pela via, vi diversas garrafas colocadas sem qualquer cuidado nas calçadas.

Quando será que as autoridades começaram a punir este tipo de coisas? Não é mais admissível uma situação como esta, podemos ter mil ONG`s, mas parte da sensibilidade individual onde devemos cuidar e preservar para que possamos manter estás relíquias que já duram sem qualquer ajuda.

Sinceramente não sei aonde chegaremos, sinto como pessoa, como cidadão, como historiador...


ACM