sábado, 13 de fevereiro de 2010

Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano

Com muita satisfação que fui no sábado dia 23.01.2010, ao Instituto e o encontrei com uma intensa movimentação, antes um local onde alguns iam pesquisar e agora um local com vivacidade, própria de que uma instituição desta natureza deva ter.


Nosso amigo e primo Reinaldo, não estava, mas a presença de vários outros impulsionavam, oxigenavam e deixa o ar, antes melancólico, agora vibrante.


O novo presidente, George Cabral, presente e outros sócios como Mota, o Professor Nilzardo, Dr. Paulo Maranhão.


Escrevi no artigo anterior a importância de Instituições mais atuantes e presentes, não se isolando, mas sim participando da vida social na qual está inserida, divulgando e principalmente disponibilizando os trabalhos ali existentes.


Alguns ainda pensam serem “donos” das instituições e conseqüentemente de suas obras, esqueça, isso é público, ali estão o legado de vários anos de dedicação e pesquisa de vários autores, uns renomados, outros anônimos, mas enfim é público e como tal deve estar sempre de portar abertas.


Não sei se estou me expressando bem, mas na verdade alguns se apropriam de obras e as renegam ao esquecimento, não deixando assim que outros tenham acesso.

Poderia enumerar vários exemplos de pessoas, algumas nem autoras eram, mas que se apropriaram de um legado deixado por seus parentes, mas isso iria gerar uma verdadeira querela familiar.


Posso ser questionado sobre o caráter público do Instituto, mas estou falando das obras e da responsabilidade do Instituto na divulgação e promoção do que ali existe.


Acho que se deu início a um novo processo e com ajuda das tecnologias atuais no que concerne à preservação e recuperação de documentos, podemos avançar de tal maneira sem precedentes.


Documentos estão sendo digitalizados e disponibilizados e com isso entramos noutra situação, por que não fazê-lo em todas as outras instituições que se vinculam de maneira direta ou indireta? Como um amigo e primo João Felipe, disse: “Os cartórios também deveriam criar um banco de dados nacional”, exatamente! Existem várias organizações que estão entrelaçadas, sem se quer saber disso.


É um projeto mais amplo, mas irreversível, se não fizerem agora estaremos perdendo uma oportunidade de resgatar, literalmente, nosso passado, não o passado contado, mas o documentado e comprobatório.


Não percamos! E que as autoridades possam se sensibilizar (difícil) e procurar ajudar, abrindo também suas portas à população e disponibilizando órgãos “fechados” ao acesso de todos.


Quem dera...


ACM

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