sexta-feira, 11 de setembro de 2009

As listas ou grupo de de discussão em genealogia

As listas ou grupos de discussão em genealogia.

Peço inicialmente desculpas aos mentores das listas ou grupos sobre o tema que irei abordar, mas que na verdade ninguém comenta ou simplesmente prefere deixar de lado.

Comecei a fazer parte das listas de discussões há cerca de cinco anos, tudo ainda muito novo e com pouca experiência em genealogia e no que concerne a participação destes grupos pela internet.

Não quero aqui recriminar ou ser o dono da verdade, as listas me ajudaram bastante, principalmente a conhecer pessoas que até hoje fazem parte do meu círculo de amizades ou mesmo de parentesco, mas acredito que o papel destes grupos deveria ir muito além do que eles se propõem.

Presenciamos pessoas com uma imensa vontade de ajudar de discutir (no bom sentido) de trazer temas interessantes e enriquecedores, bem como uma proposta de trabalho mais elaborada e prol de um projeto maior que poderia, quem sabe até realizar um amplo projeto.

Pensemos, como dizia um professor de Faculdade, “Pensar não dói”, que empresa ou mesmo instituição, consegue congregar tantas pessoas de diferentes localidades com o mesmo objetivo? Isso sim é importante, o mesmo objetivo! Nenhuma, podemos dizer que existem várias instituições que poderiam se encaixar neste exemplo, mas e a predisposição? A vontade de participar e buscar sempre algo mais? Que funcionário teria essa vontade ou disponibilidade? Poucos.

Então estes grupos têm um papel importantíssimo, mas não sabe, ou fingi não saber.

Imaginemos um trabalho sobre um tema específico onde poderíamos contar com colaboradores de todas as regiões do Brasil e até do exterior, que belo projeto poderia ser realizado!

Quão rico e robusto poderia ser!

Mas infelizmente somos humanos e como tal temos nossas limitações, entre elas a vaidade pessoal ou mesmo interesses pessoais de pesquisa e autopromoção.


Venho de uma família onde nossa formação foi toda em benefício de alguém, dizia meu avô: “Será que o que você está fazendo ajuda alguém?” e a notoriedade nunca foi objetivo, mas quando o trabalho é realizado com dedicação e com alegria a notoriedade é uma conseqüência, pois certamente logrará êxito.

Pode está parecendo confuso, mas que faz parte ou já fez, sabe o que estou falando. Já me deparei uma vez com uma frase que me espantou, “Este grupo é meu”, meu Deus, desde quando propriedade intelectual tem dono? Se a usamos em benefício de outros ou conjuntamente com outros ela passa a ser nossa, este deveria ser o tempo verbal em genealogia, terceira pessoal do plural!

Gostaria muito que fosse criado um grupo que fossem além da conquistas individuais, é óbvio que elas são de extrema importância e são elas que nos dão o estímulo necessário para nos engajarmos num projeto maior, mas realmente é necessária esta conquista pessoal, individual. Mas que o grupo contemplasse este projeto individual, mas ao mesmo tempo lançasse projetos mais amplos com abrangência coletiva.

Deixo aqui a minha humilde sugestão.